Colaboradores

quarta-feira, 8 de junho de 2011

E ainda no Módulo II: O Papel do Formador


Lendo um artigo sobre o papel do formador observamos que a ação docente do professor formador constitui um eixo central na formação do conhecimento profissional do futuro professor. Isso significa que não apenas os conteúdos, mas as práticas de formação devem receber atenção especial, pois elas são modeladoras de posturas profissionais futuras.
Para exercer essa profissão é necessário saber transformar o conhecimento do conteúdo em ensino, ou seja, saber fazer com que o conhecimento seja aprendido e apreendido por meio da ação docente. Também é importante que o aluno se reconheça no conteúdo para uma melhor apropriação do conhecimento e aplicabilidade no seu dia a dia.
Sendo assim, a relação com o aprender e ensinar não deve ser regulada simplesmente por aquilo que faz sentido, mas por aquilo que gera satisfação, que amarra e que envolve.
Ressaltamos ainda que é fundamental que os formadores provoquem um questionamento não apenas das “ práticas dos sujeitos” , mas dos “ sujeitos das práticas”, com a intenção de que esses sujeitos enfrentem, com maior disponibilidade, as dificuldades de sua atividade docente.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Bem, vamos lá, vivendo, aprendendo e blogando por livre e espontânea pontuação...

Aproveitando todas as informações recolhidas de maneira abstrata, vamos adiante, direto ao concreto para fazer e agir. Refletimos e colocamos em prática o estudo, desde o início incentivados para a formação de nossa identidade enquanto colaboradores de futuros cursos.
Aqui, somos adultos e fazemos parte explicitamente um modelo de aprendizagem consciente que passou pelos estágios de estímulos-respostas, onde nossas cadeias mentais (e verbais) propiciou a escolha de soluções com o estímulo voluntário de tudo o que está sendo transmitido no material de estudo. 
Caminhamos para a formação de um princípio que conduza nossa trajetória pelo curso levando em consideração o meio para posterior aplicação quando estivermos do outro lado (hoje cursistas e amanhã formadores). Dessa forma, vivemos sim um grande laboratório virtual, onde contribuímos uns com os outros na construção do saber e de nossas identidades profissionais.
Para sentir na pele...
“aluno não é um mero observador, passivo e distante, mas sim participante, questionador e ativo nessa construção do seu próprio saber, deixam-no “literalmente ligado”, plugado, antenado”, é o que vemos acontecer com cada um de nós, despertando para o novo e forçando as sinapses para não deixar o cérebro parar...

Qto aos conceitos de inteligência do nosso material de estudo:
"A inteligência é como um prisma de numerosas faces. Não se trata de uma qualidade própria das condutas humanas, mas sim de uma função auto-organizadora de comportamentos que se desenvolvem e evoluem. O cérebro humano não é o único suporte da inteligência: qualquer outro sistema, quer seja natural ou artificial, pode engendrar comportamentos inteligentes... O objetivo de um sistema inteligente é reconstruir a (ou as) melhor(es) representação (ões) do seu meio e de si próprio, a fim de adquirir o máximo de autonomia e de ser o menos possível sensível às flutuações do meio. Para atingir este objetivo, ele desenvolve a atividade de aprender e de autoaprender."
É fato, os novos blogueiros podem se considerar sim pessoas inteligentes, vários colegas daqui jamais pensaram em construir um blog e mto menos em seguir alguém virtualmente. Mas bastou o estímulo para dar um empurrãozinho no aprender e autoaprender, para então compartilhar com o outro a sua experiência dentro do contexto proposto na trajetória do curso.
Aos seguidores que ainda não tiveram a oportunidade de ler o texto sobre Estilos de Aprendizagem, vale lembrar que o material está disponível em http://www.robertexto.com/; organização de Celso Oliveira.


E viva o ctrl C + ctrl V!
A frase a seguir foi postada por uma colega do curso, achamos muito pertinente e resolvemos compartilhar:
“A proposta da Escola de Governo quando da elaboração de cursos deveria ser norteada no sentido de buscar estes princípios, procurando colocar as necessidades de formação do servidor em consonância com suas atribuições e necessidades no ambiente de trabalho.” (Elaine Rios)

E relembrando os bons tempos d infância...




Enfim, podem seguir os bons, marromenos, óóóteeemos e muito excelentes! Fiquem à vontade...rs
Abraços e bons estudos a todos nós!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Módulo II - Aprender e Ensinar

“Andragogia é a arte ou ciência de orientar adultos a aprender.”
 (Malcolm Knowles)

“A Neurociência da Aprendizagem, em termos gerais, é o estudo de como o cérebro aprende."
(Vera Lúcia de Siqueira Mietto)

Após leitura do módulo II e reflexão com as experiências vividas no ambiente de trabalho, chega-se à conclusão de que é imprescindível perceber o servidor público em formação como um todo, observando a base e o histórico trazido pelo ser em questão enquanto profissional, com a sua vivência no serviço público, na busca de conhecimentos, e principalmente em busca de atualização, reciclagem e até mesmo novos conceitos.
Torna-se necessário enfatizar a real necessidade de pensar no “aluno adulto” não como alguém que se propõe a estudar e aprender novas teorias e sim como um profissional disposto a se aperfeiçoar e aplicar novas técnicas em sua rotina de trabalho.
No entanto, falar em técnica não remete ao mecanicismo, mas à cognição do indivíduo de forma prática no que diz respeito à motivação que o traz à sala de aula.

A neurociência termina por confirmar o que implicitamente até os educadores sem formação específica na área de ciências da saúde já conhecem e praticam em sua rotina em sala de aula: observar o comportamento e a reação dos educandos a fim de “encontrar” a melhor maneira de propiciar um ambiente adequado à descoberta do conhecimento.  

Hora de pensar...

  • Qual seria, se é que existe, a melhor maneira de nós, futuros ou atuais aspirantes a formadores presenciais, trabalharmos com alunos servidores públicos

  • Andragogia e neurociências no aprender e ensinar pode ser considerado também "aprender a ensinar"?





      
    Para concluir, vale recordar algumas citações interessantes acerca do estudo em curso:

    “Em termos práticos, Andragogia significa que a instrução para adultos precisa focalizar mais o processo e menos o conteúdo que está sendo ensinado. Estratégias como estudos de casos, encenações, simulações e autoavaliação são mais úteis.”  

    “...considerar, pelo menos, quatro aspectos da capacidade humana: sociológico, biológico, psicológico e jurídico.” 

    “...definição do ser adulto, é importante frisar que não podemos divorciar tal conceito do contexto social, sob o risco de sua alienação, uma vez que é o acordo entre os indivíduos da sociedade que estabelece o padrão de vida comunitária. Daí o conceito poder variar de sociedade para sociedade.” 

    “Aprendizagem nada mais é do que esse maravilhoso e complexo processo pelo qual o cérebro reage aos estímulos do ambiente e ativa essas sinapses (ligações entre os neurônios por onde passam os estímulos), tornando-as mais “intensas”.” 

    “Podemos compreender, dessa forma, que o uso de estratégias adequadas em um processo de ensino dinâmico e prazeroso provocará, consequentemente, alterações na quantidade e na qualidade dessas conexões sinápticas, afetando, assim, o funcionamento cerebral, de forma positiva e permanente, com resultados extremamente satisfatórios.”

    “Dessa forma, o grande desafio dos educadores é viabilizar uma aula que “facilite” esse disparo neural, as sinapses e o funcionamento desses sistemas, sem que necessariamente o professor tenha de saber se a melhor forma de o aluno lidar com os objetos externos é auditiva, visual ou tátil. Quando ciente da modalidade de aprendizagem do aluno (e isso não está longe de termos na formação de nossos educadores), o professor saberá quais as estratégias mais adequadas utilizar e, certamente, fará uso desse grande e inigualável meio facilitador no processo ensino- aprendizagem.”

    “A Neurociência constitui-se, assim, em atual e grande aliada do professor para poder identificar o indivíduo como ser único, pensante, atuante, que aprende de uma maneira única e especial.”


    Lendo mais do assunto em:
    http://www.andragogia.com.br
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Andragogia
    http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/a-importancia-da-neurociencia-na-aprendizagem-e-educacao.-5206/artigo/
    http://www.pedagogia.com.br/artigos/PedagogiaEmpresarial/.